sexta-feira, 28 de maio de 2010

Terapia hormonal masculina reduz de 62% para 11% as queixas de falta de libido em homens

Pesquisa internacional IPASS, apresentada no Congresso anual da Associação Européia de Urologia (EAU 2010), acompanhou 937 homens com déficit de testosterona que fizeram reposição hormonal.

Um estudo internacional apresentado durante o Congresso anual da Associação Europeia de Urologia - EAU 2010, realizado em Barcelona (Espanha) no mês de abril, apontou melhora significativa em aspectos como desejo sexual, vitalidade, humor e capacidade de concentração de homens maduros, diagnosticados com Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), tratados com injeções de undecilato de testosterona (Nebido®, da Bayer Schering Pharma).

Resultados preliminares do estudo IPASS (International, multi-centre, Post-Authorisation Surveillance Study), ainda em andamento, demonstraram que após tratamento hormonal com injeções de undecilato de testosterona as queixas de falta de libido caíram de 62% para 11% entre os 937 homens acompanhados pelos pesquisadores até o momento.

"Esse estudo revela os benefícios do tratamento do déficit de testosterona em homens maduros", afirma Charles Rosenblatt, urologista do Hospital Albert Einstein, que acompanhou as apresentações do EAU 2010. O médico ressalta outro aspecto apontado no IPASS: a melhora da capacidade de ereção. No início da pesquisa, 61% dos participantes apresentavam quadro de disfunção erétil (DE) que variava de moderada até extremamente severa. "Após receberem a reposição de testosterona, o índice de pacientes que apresentavam DE moderada ou severa diminuiu para 25%", revela Rosenblatt.

Envelhecimento e qualidade de vida - Tratar o déficit de testosterona é importante para a manutenção da saúde do homem maduro. Isso porque a queda das taxas desse hormônio no organismo masculino associada ao avanço da idade está ligada não só a problemas que afetam a qualidade de vida - como a DE e a falta de libido -, mas também às doenças metabólicas e cardiovasculares: diabetes tipo 2, obesidade, hipertensão arterial e dislipidemia (ex: colesterol alto).

Além disso, o DAEM pode acarretar sintomas psicológicos como depressão, irritabilidade e dificuldade de concentração e também está ligado à diminuição da massa óssea e muscular nos homens. Nesse contexto, a terapia hormonal pode reduzir os sinais do DAEM. "Melhorando esses sintomas, melhoramos a qualidade de vida desse homem", afirma Luiz OtavioTorres, urologista membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

O tratamento hormonal só é indicado quando o homem tem sintomas de DAEM e níveis baixos de testosterona no sangue, o que é diagnosticado por meio de exames de sangue colhidos no laboratório. "Quando indicada, não existe limite de idade para a reposição de testosterona, as contraindicações absolutas principais são: câncer de mama no homem, câncer de próstata não tratado", explica Torres. "Todo homem que faz uso de reposição hormonal deve ter um controle sistemático com o urologista, para se avaliar a eficácia do tratamento (se há ou não necessidade de ajuste de dosagem), além da realização de exames para monitorar eventuais efeitos adversos do tratamento", reforça o urologista.

A Bayer Schering Pharma pesquisa hormônios masculinos e femininos desde 1923. A atuação no Brasil contempla diferentes áreas como a Saúde Masculina e a Saúde Feminina. Entre as opções de medicamentos para o público masculino, a BSP comercializa Nebido® (undecilato de testosterona) - terapia de reposição hormonal injetável -e Levitra® (vardenafila) - tratamento para a disfunção erétil. Já o portfólio para as mulheres inclui anticoncepcionais, terapia hormonal para a menopausa, suplemento vitamínico para gestantes, entre outros produtos.

Fonte: Burson-Marsteller

Um comentário:

  1. Olá blogueiro!

    O número de pessoas com hipertensão no Brasil aumentou de 21,5%, em 2006, para 24,4%, em 2009. A hipertensão é uma doença silenciosa e ataca todas as faixas etárias. Por isso, junte-se à campanha de combate e controle da hipertensão do Ministério da Saúde. Você pode ajudar na conscientização da população por meio do material de campanha que disponibilizamos para download. Caso se interesse, entre em contato com fernanda.scavacini@saude.gov.br
    Obrigado!

    Ministério da Saúde

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