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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Siga em Frente
Quando fazemos nosso trabalho espiritual – compartilhando, nos transformando, compartilhando mais – muitas vezes temos a oportunidade de ajudar os outros a se tornarem mais fortes e bem-sucedidos. É importante lembrar que mesmo que eles não atribuam o crescimento ou sucesso deles a nossa contribuição, não significa que não obtivemos sucesso.
Muitas vezes, nós esperamos o agradecimento, o crédito, o reconhecimento de nossa participação no processo. Infelizmente, quanto mais esperamos, e quanto mais esperarmos, na verdade, mais perdemos isso.
Nós nos confundimos com o que é nosso e o que não é. Seja com a nossa carreira, nossos amigos, nossa família, quando achamos que é meu, começamos a perder. Se você vir o sucesso verdadeiro, ele vem com desapego. É preciso que seja menos importante a maneira como os outros veem a nossa contribuição e mais importante a maneira como o universo leva isso em consideração.
Quanto mais apego tivermos, na verdade, menos conquistaremos. Quanto mais controle quisermos ter, menos conseguiremos controlar. Quando abrimos mão – que não significa simplesmente abdicar da responsabilidade, mas sim agir como um verdadeiro líder em que as fileiras abaixo de nós tenham liberdade de movimento – podemos fazer e realizar muito mais.
Seguir em frente exige adquirir mais confiança no Criador. Saber que pode atingir mais pessoas e compartilhar mais se parar de administrar os detalhes e passar a dominar menos – não é um conceito fácil de ser executado. Requer uma mudança de consciência.
Uma grande liderança é resultado de confiança e de delegar responsabilidade e poder para as pessoas atrás ou abaixo de você. Quanto mais bem-sucedidos quisermos ser, mais temos que encontrar um meio de compartilhar um pouco da pressão e controle com as pessoas abaixo de nós, e encorajá-las a fazer o mesmo com aqueles abaixo delas e assim por diante.
O universo trabalha de um jeito que um pouco de tudo que temos e influenciamos não pode ser para nós; aproveitado por nós, beneficiado por nós, usado por nós. Tentar agarrar-se a tudo só faz as coisas diminuírem.
Nada é só nosso. O universo vai acabar nos ensinando isso da maneira difícil, se não aprendermos sozinhos. E para aqueles – filhos, amigos, parentes, colegas de trabalho – que sabemos que podemos influenciar de forma positiva – como podemos garantir que as lições que recebem serão boas? Quanto mais conseguirmos abrir mão e não tentar ter controle completo – mais o universo irá completar o processo de aprendizado deles.
Como podemos garantir que a experiência ou lição é aquilo do que eles precisam? Através de não tentar controlar tudo. O universo e outras pessoas vão ensinar a eles, exatamente da mesma maneira que o universo nos ensina.
Então, esta semana pratique o desapego. O não controlar. Permita que todos os outros saboreiem os frutos. Quando você planta uma semente, cem pessoas podem saborear os frutos, por isso não tente se agarrar a todos eles.
Tudo de bom,
Yehuda
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terça-feira, 3 de novembro de 2009
Capitão, meu capitão.
Recentemente, li um estudo feito pela sociedade de câncer dizendo que 1/3 de todos os cânceres poderiam ser evitados pelas escolhas que fazemos – o que comemos, o que bebemos, o que escolhemos fazer.
Semelhantemente, saiu no Wall Street Journal que 50% d todas as mortes têm a ver com escolhas. Quando uma pessoa fica bêbada, resolve dirigir um carro e mata alguém, essa foi uma escolha.
Agora, falamos de imortalidade – uma época e lugar em que a morte deixará de existir. E agora a ciência nos diz que, mesmo sem a mortalidade como destino, nós podemos perpetuar a vida de 50% da população mundial se as decisões certas forem tomadas.
Como estudantes de Kabbalah, nós já compreendemos que muito do que acontece no mundo depende de nossas decisões. Em um nível espiritual, temos que garantir que estejamos tomando as decisões certas – escolher ser proativo, reconhecer o Oponente e resistir a ele, etc. Temos que garantir não estar fazendo nada para atrair a morte para maisperto de nós. E ao mesmo tempo, ainda temos que cuidar dos aspectos físicos do 1%, nossa saúde emocional, nosso corpo. Às vezes consideramos que se formos espiritualizados, todo o resto está bem, não precisamos trabalhar no plano fisco.
Nada poderia estar mais longe da verdade.
Por mais que sejamos espiritualizados, pode não parecer que as circunstâncias de nossas vidas sejam resultados de uma escolha. 50% da situação pode ser seguido até uma escolha, e isso não responde pelo karma, ou vidas passadas.
Quando você se sente uma vítima, é difícil enxergar essa verdade. Geralmente usamos a posição de vítima como desculpa para não ter que assumir responsabilidade pelo que acontece a nossa volta.
Esta semana precisamos acordar para o fato de que em primeiro lugar a responsabilidade é nossa, mas talvez o mais importante, por termos outras pessoas que confiam em nós para ajudarmos em suas decisões, para receber orientação e assim por diante, precisamos lembrar que a decisão delas dita a vida delas.
E não esqueça: isso é 50% no nível do 1%. Se incluir karma, vidas passadas, aí 100% do que acontece em nossas vidas é resultado de nossas decisões. 50% da responsabilidade pode ser provada cientificamente e os outros 50% estão relacionados a decisões de vidas passadas, o que nos dá uma responsabilidade real.
Quase não precisamos que a sociedade de câncer nos diga que 1/3 dos cânceres poderiam ser evitados – sabemos disso intelectualmente. Não precisamos que o Wall Street Journal nos diga que 50% das mortes poderiam ser evitadas. Nós sabemos o que é tikun – a palavra da Kabbalah que significa karma – e a importância do nosso meio e de escolher um ambiente de influência positiva. Esse conhecimento deve capacitar, nos empolgar a tomar em nossas mãos o leme do nosso próprio navio e guiar em direção da vida que queremos, para longe da vida que não queremos. Nós PODEMOS tomar as decisões de onde e como vamos viver a nossa vida a fim de afastar a morte.
E quanto aos nossos amigos e parentes, esse conhecimento nos incumbe com uma missão: por mais que não possamos ser o capitão do navio deles, nós podemos – e devemos – guiá-los em direção a compreender as decisões que estão tomando e compreender para onde essas decisões os levam. Mas antes disso, temos que estar numa posição em que nos damos conta de que exercemos influência e causamos impacto em todos que nos cercam. Isso não significa que você é responsável PELAS decisões deles.
Leve a sério a sua tarefa. Faça as suas escolhas de modo sábio. E se não tiver certeza de qual é a melhor
escolha, pergunte a si mesmo – o que vai revelar mais Luz a longo prazo? A Luz instantânea, a curto prazo, geralmente não é realmente Luz.
Tudo de bom,
Yehuda
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terça-feira, 27 de outubro de 2009
Jessica Cox - A piloto sem braços.
Grande exemplo de vida!
Nascida sem os braços por conta de um defeito genético, a americana Jessica Cox vem ganhando popularidade nos Estados Unidos como exemplo de superação ao se tornar a primeira pessoa a dirigir um avião somente com os pés e conseguir uma licença de piloto de avião esportivo.
Aos 25 anos e formada em psicologia, Jessica trabalha com palestras motivacionais, nas quais sua história é contada como forma de incentivar a superação de obstáculos.
A aparente limitação física não a impede de levar uma vida normal. Desde a infância, Jessica aprendeu a usar os pés para realizar tarefas do dia-a-dia como escovar o cabelo, usar o computador, colocar lentes de contato, preparar uma refeição ou falar ao telefone.
Jessica também aprendeu a dirigir usando os pés e conseguiu uma carteira de motorista sem restrições, usando um carro comum, sem adaptações.
Sem limites
Ela diz não ver limites pessoais e nunca pensar "não posso". "Eu somente digo 'Ainda não consegui'", afirma.
Segundo Jessica, essa lista de coisas 'a conseguir' inclui, entre outras coisas, uma escalada de montanha e fazer um rabo-de-cavalo. "Sempre tenho problemas com aqueles elásticos de cabelo", comenta.
"Nasci assim, então somente aprendi a me adaptar", conta.
Entre as conquistas de Jessica está uma faixa-preta de Tae Kwon-Do. Ela diz, porém, que seu maior triunfo na vida vai além de seus feitos físicos.
Para ela, seu maior feito é sua auto-estima e seu grau de auto-aceitação, que dá a ela "liberdade e poder para insistir que a sociedade me aceite como sou".
"Quando eu nasci, meus pais ficaram chocados, mas nunca deixaram que eu me sentisse diferente. Outras pessoas sempre me olharam e fizeram comentários, mas eu consegui transformar os sentidos negativos em algo positivo."
Medo superado
Para conseguir realizar o feito de pilotar sozinha um avião, Jessica teve que superar, além da limitação física, seu medo de voar.
Até que, há três anos, ela teve a oportunidade de dirigir um avião pela primeira vez, acompanhada de um instrutor ligado à organização não-governamental Wright Flight, que promove programas motivacionais com base na aviação.
Após três anos e 89 horas de pilotagem em uma aeronave Ercoupe, que exige um controle somente com as duas mãos - ou os dois pés, no caso de Jessica -, ela finalmente conseguiu sua licença de piloto em outubro deste ano.
Em suas palestras, Jessica procura mostrar às outras pessoas que a auto-confiança é a principal arma para superar as adversidades.
"Muitas pessoas ditas normais sofrem de uma deficiência verdadeira - uma falta de confiança em si mesmos. Espero que minha história os ajude a atingir todo o seu potencial", afirma.
"Quero que as outras pessoas digam: 'Se ela pode fazer tanta coisa sem os braços, eu posso fazer muito mais com minha vida'."
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