terça-feira, 27 de outubro de 2009

NBA da mudança.

Espero que a semana passada tenha sido tanto desafiadora quanto gratificante. Lembre-se, 95% do combustível de um foguete é gasto na decolagem – logo, o esforço de mudar depende na verdade de dar a partida.

Todos nós temos alguma coisa que desistimos de tentar mudar, ou nunca realmente encontramos a verdadeira razão para mudar. Pode ser a inveja – está tudo na minha cabeça mesmo, eu não digo o que penso. Ou querer agradar as pessoas – o que tem de errado em ser legal com todos? Pode até ser o seu sarcasmo fascinante – faz as pessoas rirem, não é? O que quer que esteja fixo a nós, todas as coisas que não somos estimulados a mudar, todos nós temos algo.

O fato é que se não conseguirmos mudar a nós mesmos e ajudar os outros a se transformarem, nós não vamos ajudar a eliminar o caos que infesta o nosso mundo.Comprometer-se com a mudança significa que não estamos de acordo com o fato de sermos invejosos e que não aceitamos o fato de ainda nos esforçarmos tanto para agradar aos outros.

Comprometer-se com a mudança é como dizer que somos a NBA e, portanto, não permitimos jogadores que não consigam acertar 9 de 10 arremessos. Alguém que diz que está comprometido a mudar acerta 9 de 10 arremessos. Em 9 de 10 manhãs estou pronto para destruir meu ego repulsivo.

Não que eu precise estar empolgado.

Não que eu precise ter escuridão na minha vida para correr para a Luz.

Não que seja preciso haver uma catástrofe ou que eu precise levar um susto do caos para acordar.Não que eu precise chorar a noite inteira e acordar no dia seguinte diferente.

Quer dizer que, independente de estar no caminho há 20 dias ou 20 anos, você ainda acorda todos os dias ávido para descobrir o que há de errado e mudar o que quer que seja. Isso é o compromisso de mudar. O resto não é nada.

Comprometer-se a mudar significa que somos pessoas que admitem ter coisas que resistimos a mudar, mas também que compreendemos que fomos viciados nessas coisas, todos nós nos recusamos a olhar para o nosso ego, nossa inveja, ou seja o que for que não queiramos ver. E agora isso tem que mudar.

Só acordando de manhã e encontrando o mal dentro de mim, olhando para mim da maneira necessária, é que algum dia terei sucesso, só assim poderei mudar a mim mesmo e ajudar os outros a mudarem. O que acontece é que a motivação para mudar, o compromisso com a mudança é interno.

Recentemente tive a oportunidade de compartilhar o que significa estar comprometido a mudar em uma conversa em MIPtalk.com. É um podcast excelente, especialmente se você ainda não está comprometido.Uma das lições principais é que é cada um de nossos compromissos de mudar que criará a massa crítica e criará a mudança que estamos esperando no mundo. As coisas só vão piorar antes de melhorar.

Enquanto nós nos recusarmos a nos entregar totalmente ao compromisso de mudar, enquanto estivermos bem com o nosso ego, com nossa inveja, toleraremos as coisas dentro de nós aceitando-as como coisas que nunca vão mudar, ou diremos: “de qualquer jeito estou fazendo outras coisas”, ou: “estou trabalhando”. Enquanto tolerarmos nossos defeitos, não estamos comprometidos.

Mas em algum momento dessa jornada você precisará ter uma conversa séria consigo mesmo: Será que sou capaz de assumir esse compromisso? Talvez em algum momento estivemos comprometidos. Mas será que ainda acordamos de manhã perguntando o que precisamos fazer de forma diferente hoje?

Quando vamos dormir, pensamos no que deixamos de fazer hoje?Todos nós somos viciados em coisas. Tão ligados a essa “coisa” que achamos que a coisa somos nós, sem nos dar conta de que ela pode ser eliminada. De que você pode ser de Leão sem ser vítima. De que pode ser de Áries e verdadeiramente escutar. Ser de Peixes e ainda assim se importar. Ser de Virgem e não ter que julgar. Tudo é possível.Nós não estamos presos, nem astrologicamente, nem emocionalmente, nem por causa do nosso passado ou pelo que passamos. Temos que nos comprometer sabendo que podemos ser diferentes. Sabendo que em algum momento as coisas serão mais simples. No fim das contas, não somos tão complicados. Fomos nós que acrescentamos coisas ao nosso filme. Em algum momento temos que ser simples, remover as camadas repulsivas e nos conectar com a Luz simples que existe dentro de nós.

É necessário um regime diário contínuo. Assim como a Luz compartilha continuamente, e o sol brilha continuamente, nosso compromisso com esse caminho precisa ser renovado continuamente.

Tudo de bom,

Yehuda
Sequência dos 72 Nomes da Semana:




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe um comentário.