terça-feira, 3 de novembro de 2009

Capitão, meu capitão.


Sintonia da Kabbalah - 2 de novembro à 9 de novembro.

Recentemente, li um estudo feito pela sociedade de câncer dizendo que 1/3 de todos os cânceres poderiam ser evitados pelas escolhas que fazemos – o que comemos, o que bebemos, o que escolhemos fazer.

Semelhantemente, saiu no Wall Street Journal que 50% d todas as mortes têm a ver com escolhas. Quando uma pessoa fica bêbada, resolve dirigir um carro e mata alguém, essa foi uma escolha.

Agora, falamos de imortalidade – uma época e lugar em que a morte deixará de existir. E agora a ciência nos diz que, mesmo sem a mortalidade como destino, nós podemos perpetuar a vida de 50% da população mundial se as decisões certas forem tomadas.

Como estudantes de Kabbalah, nós já compreendemos que muito do que acontece no mundo depende de nossas decisões. Em um nível espiritual, temos que garantir que estejamos tomando as decisões certas – escolher ser proativo, reconhecer o Oponente e resistir a ele, etc. Temos que garantir não estar fazendo nada para atrair a morte para maisperto de nós. E ao mesmo tempo, ainda temos que cuidar dos aspectos físicos do 1%, nossa saúde emocional, nosso corpo. Às vezes consideramos que se formos espiritualizados, todo o resto está bem, não precisamos trabalhar no plano fisco.

Nada poderia estar mais longe da verdade.

Por mais que sejamos espiritualizados, pode não parecer que as circunstâncias de nossas vidas sejam resultados de uma escolha. 50% da situação pode ser seguido até uma escolha, e isso não responde pelo karma, ou vidas passadas.

Quando você se sente uma vítima, é difícil enxergar essa verdade. Geralmente usamos a posição de vítima como desculpa para não ter que assumir responsabilidade pelo que acontece a nossa volta.

Esta semana precisamos acordar para o fato de que em primeiro lugar a responsabilidade é nossa, mas talvez o mais importante, por termos outras pessoas que confiam em nós para ajudarmos em suas decisões, para receber orientação e assim por diante, precisamos lembrar que a decisão delas dita a vida delas.

E não esqueça: isso é 50% no nível do 1%. Se incluir karma, vidas passadas, aí 100% do que acontece em nossas vidas é resultado de nossas decisões. 50% da responsabilidade pode ser provada cientificamente e os outros 50% estão relacionados a decisões de vidas passadas, o que nos dá uma responsabilidade real.

Quase não precisamos que a sociedade de câncer nos diga que 1/3 dos cânceres poderiam ser evitados – sabemos disso intelectualmente. Não precisamos que o Wall Street Journal nos diga que 50% das mortes poderiam ser evitadas. Nós sabemos o que é tikun – a palavra da Kabbalah que significa karma – e a importância do nosso meio e de escolher um ambiente de influência positiva. Esse conhecimento deve capacitar, nos empolgar a tomar em nossas mãos o leme do nosso próprio navio e guiar em direção da vida que queremos, para longe da vida que não queremos. Nós PODEMOS tomar as decisões de onde e como vamos viver a nossa vida a fim de afastar a morte.

E quanto aos nossos amigos e parentes, esse conhecimento nos incumbe com uma missão: por mais que não possamos ser o capitão do navio deles, nós podemos – e devemos – guiá-los em direção a compreender as decisões que estão tomando e compreender para onde essas decisões os levam. Mas antes disso, temos que estar numa posição em que nos damos conta de que exercemos influência e causamos impacto em todos que nos cercam. Isso não significa que você é responsável PELAS decisões deles.

Leve a sério a sua tarefa. Faça as suas escolhas de modo sábio. E se não tiver certeza de qual é a melhor
escolha, pergunte a si mesmo – o que vai revelar mais Luz a longo prazo? A Luz instantânea, a curto prazo, geralmente não é realmente Luz.

Tudo de bom,



Yehuda

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